Abelhas, e mais abelhas... é bom sentir o formigueiro causado pelo zumbido das suas asas.
terça-feira, setembro 30, 2008
segunda-feira, agosto 11, 2008
Cresta 2008
Quando cheguei ao apiário a equipa já levava 12 alças crestadas, rápido me juntei a eles pois já tinha saudades de ouvir o zumbido singular produzido pelas minhas queridas meninas.
Dei uma volta pelo local, passei os olhos por umas quantas colónias interessantes e desfrutei da paisagem, deu para relaxar da viagem e recompor-me da meia dúzia de infracções que cometi, estava com uma directa embora o sono se sentisse, a vontade e o querer despertava a adrenalina, a primeira coisa que fiz foi pegar num pedaço de própolis e mascá-lo, o sabor é sempre amargo mas isso é um mal menor, de escova na mão juntei-me ao mestre Duarte e de 12 passou logo para 24 que foi aumentando, aumentando, e, antes do almoço 85 alças já estavam crestadas e limpas de abelhas.
Terá sido impressão minha ou não este ano o gado estava mais manso, lembro-me de anos anteriores que nem o fumo as acalmava, será do clima?
Com a carrada de alças já composta e a barriga a dar horas, a melaria era o nosso destino, havia uma feijoada bem boa a nossa espera feita pelas mãos da Ti Cecília e da Natália.
Pela tarde a música já era outra, era o extractor nas mãos do Fernando que desta vez compunha a sinfonia, quatro a desopercular não dávamos vasão a sua sintonia de extrair e arrumar os quadros.
Ferradelas a mim foi só duas, ao Zé outras tantas, o Pedro é que foi o mais sacrificado hehehe, ao Sr. Eduardo, convidado de honra este ano é que até no pescoço andavam e pouco se queixava (ah apicultor!!).
Numa pequena pausa bebemos refresco de mel, simplesmente delicioso.
Resumindo, foi uma boa cresta e um bom convívio, agora toca a enfrascá-lo, a próxima etapa é cuidar bem das meninas para que no próximo ano tudo se repita e de preferência sem infracções.
Dei uma volta pelo local, passei os olhos por umas quantas colónias interessantes e desfrutei da paisagem, deu para relaxar da viagem e recompor-me da meia dúzia de infracções que cometi, estava com uma directa embora o sono se sentisse, a vontade e o querer despertava a adrenalina, a primeira coisa que fiz foi pegar num pedaço de própolis e mascá-lo, o sabor é sempre amargo mas isso é um mal menor, de escova na mão juntei-me ao mestre Duarte e de 12 passou logo para 24 que foi aumentando, aumentando, e, antes do almoço 85 alças já estavam crestadas e limpas de abelhas.
Terá sido impressão minha ou não este ano o gado estava mais manso, lembro-me de anos anteriores que nem o fumo as acalmava, será do clima?
Com a carrada de alças já composta e a barriga a dar horas, a melaria era o nosso destino, havia uma feijoada bem boa a nossa espera feita pelas mãos da Ti Cecília e da Natália.
Pela tarde a música já era outra, era o extractor nas mãos do Fernando que desta vez compunha a sinfonia, quatro a desopercular não dávamos vasão a sua sintonia de extrair e arrumar os quadros.
Ferradelas a mim foi só duas, ao Zé outras tantas, o Pedro é que foi o mais sacrificado hehehe, ao Sr. Eduardo, convidado de honra este ano é que até no pescoço andavam e pouco se queixava (ah apicultor!!).
Numa pequena pausa bebemos refresco de mel, simplesmente delicioso.
Resumindo, foi uma boa cresta e um bom convívio, agora toca a enfrascá-lo, a próxima etapa é cuidar bem das meninas para que no próximo ano tudo se repita e de preferência sem infracções.
sexta-feira, agosto 01, 2008
Que sorte
Tenho a cresta marcada para dia 9 de Agosto e estava nomeado na minha escala de serviço, vi a minha vida toda a andar para traz, felizmente existe gente com alma e coração, pedi ao meu colega Marques que compreendeu logo de antemão e se disponibilizou e prontificou a assegurar-me o serviço e cedeu-me a troca, claro que a destroca vai ser logo no próximo fim de semana, mas é por uma boa causa e por uma situação pela qual levamos um ano inteiro de trabalho para ser efectuado, o porquê de ter de ser nessa data, é devido a ser a única altura em que a maioria da equipa se pode reunir, todos temos actividades diferentes mas a paixão pelas abelhas é quase unânime em todos nos, ao fim ao cabo trabalhamos quase a bem dizer como uma colmeia.
domingo, julho 20, 2008
Teimosia qb
Num dos passeios com o Mestre Duarte deparamos com um antigo apicultor que por ter ficado sem abelhas deixou de o ser "Eu sei bem o que a apicultura custa!!", "Ninguém me venha dizer o que são abelhas!!" Pela conversa fora e a tentar descobrir o paradoxo desaparecimento dos seus enxames populosos e fortes, sugeri então o que já tinha lido, colapso nas colónias, ai jesus palavra que foste dizer, irritado o homem nem me deixou acabar e teimou a pés juntos que as abelhas tinham sido roubadas durante a noite por especialistas altamente treinados não demorou dois segundos para que o interior do meu cérebro desse tilt, é que quase acreditei no que o homem estava para ali a dizer, só ao terceiro segundo cronológico é que realmente vi que ele não batia bem da caçoleta, "mas quais radiações, mas quais pesticidas, mas quais que???!!!","foram roubadas e mais nada", ate me custava a crer que o pobre homem acreditava naquilo que a sua cabeça pensava, o melhor que fizemos foi ignora-lo, mas tive pena pelas abelhas desaparecidas, o apiario dele estava a pouco mais de 15km do nosso o que me deixa um pouco preocupado.
quinta-feira, junho 19, 2008
Mais um novo enxame
Bem qual foi o meu espanto ao receber um telefonema do mestre Duarte, aconteceu alguma coisa as abelhas pensei eu, e não é que aconteceu mesmo, o bom é que foi pela positiva, quem iria suspeitar que uma colónia nova do mês de Abril já com três alças encima iria enxamear??
Parece que o mestre teve uma tarde bem passada e bem divertida, pelo que me contou o enxame andava em pleno voo, foi preciso mandar muita mas muita terra para as orientar, lá poisaram num silvado, metade do trabalho estava feito, com a tesoura de podar lá conseguiu abrir caminho até ao enxame, pelos vistos é forte, e ainda bem. Já mora numa nova casa, para este ano não acredito que produza grande mel, mas a ver vamos, nesta altura ainda vamos tendo alguma floração, para o ano que vem acredito piamente que vai rivalizar com as colónias vizinhas.
Parece que o mestre teve uma tarde bem passada e bem divertida, pelo que me contou o enxame andava em pleno voo, foi preciso mandar muita mas muita terra para as orientar, lá poisaram num silvado, metade do trabalho estava feito, com a tesoura de podar lá conseguiu abrir caminho até ao enxame, pelos vistos é forte, e ainda bem. Já mora numa nova casa, para este ano não acredito que produza grande mel, mas a ver vamos, nesta altura ainda vamos tendo alguma floração, para o ano que vem acredito piamente que vai rivalizar com as colónias vizinhas.
quarta-feira, junho 18, 2008
Cata pólen
As abelhas não têm descanso na colecta do pólen na sua actividade intensiva.
Ao passarem para o interior da colmeia, o pólen agarrado nas suas patas fica para trás e cai num recipiente onde fica guardado e armazenado até ao fim do dia, altura em que é depois recolhido pelo apicultor.
Estes cata-pólen feitos em plástico são úteis mas têm os seus defeitos, é necessário furar a colmeia para a sua aplicação, o que vai interferir com o bem estar das abelhas e o recipiente onde o pólen é guardado (gaveta) só sai quando retiramos a corrediça perfurada, existe ainda outro modelo no mercado, feito em madeira mas também não é perfeito, a gaveta sai sem se tirar a corrediça mas, em vez de sair para a frente sai na lateral, o que implica ter as colmeias mais separadas. O bom dos de madeira é que têm uns apliques onde não é necessária nenhuma furacão, pena é não dar para todos os tipos de colmeia, mas lá no meio de mais prego menos martelada (ajustes) o que interessa é que, ao fim do dia o pólen seja recolhido e depois tratado.
Ao passarem para o interior da colmeia, o pólen agarrado nas suas patas fica para trás e cai num recipiente onde fica guardado e armazenado até ao fim do dia, altura em que é depois recolhido pelo apicultor.
Estes cata-pólen feitos em plástico são úteis mas têm os seus defeitos, é necessário furar a colmeia para a sua aplicação, o que vai interferir com o bem estar das abelhas e o recipiente onde o pólen é guardado (gaveta) só sai quando retiramos a corrediça perfurada, existe ainda outro modelo no mercado, feito em madeira mas também não é perfeito, a gaveta sai sem se tirar a corrediça mas, em vez de sair para a frente sai na lateral, o que implica ter as colmeias mais separadas. O bom dos de madeira é que têm uns apliques onde não é necessária nenhuma furacão, pena é não dar para todos os tipos de colmeia, mas lá no meio de mais prego menos martelada (ajustes) o que interessa é que, ao fim do dia o pólen seja recolhido e depois tratado.
Remodelação da sala de extração
A melaria já precisava de uma remodelação, com o aumento da produção do mel o espaço estava a ficar apertado, o mestre Duarte pôs mãos a obra e aos poucos a melaria vai tomando forma, esperamos que esteja concluída antes da cresta.
quarta-feira, junho 04, 2008
Revista "O Apicultor"
Como um bom apicultor deve manter a informação em dia e estar a par das novidades resolvi e ainda bem tornar-me assinante da maravilhosa revista "O Apicultor" já tirei varias ilações e conclusões só ao ler dois ou três artigos.
É um verdadeiro mundo, é o nosso mundo, a paixão pela apicultura em geral.
Uma revista virada só para apicultores, aficionados e para quem gosta de uma boa ferradela, deveria de ser também para o publico em geral, era uma forma de mostrar o quanto a apicultura não é fácil e em Portugal, é quase impossível e mostrar aquelas pessoas (à nata da cultura) que com comentários ridículos me tiram do sério, tipo : "tens colmeias? então é só lucro! ", " o mel esta duro? então esta estragado!!", e muitos mais comentários que irrita só de pensar neles mas enfim é a nossa cultura.
Outra coisa é que o mel não é um medicamento mas sim um alimento, todos os medicamentos naturais são alimentos, tal como o mel o é, aos carolas deste pais deveriam incluir o mel no desenho da roda dos alimentos!
É um verdadeiro mundo, é o nosso mundo, a paixão pela apicultura em geral.
Uma revista virada só para apicultores, aficionados e para quem gosta de uma boa ferradela, deveria de ser também para o publico em geral, era uma forma de mostrar o quanto a apicultura não é fácil e em Portugal, é quase impossível e mostrar aquelas pessoas (à nata da cultura) que com comentários ridículos me tiram do sério, tipo : "tens colmeias? então é só lucro! ", " o mel esta duro? então esta estragado!!", e muitos mais comentários que irrita só de pensar neles mas enfim é a nossa cultura.
Outra coisa é que o mel não é um medicamento mas sim um alimento, todos os medicamentos naturais são alimentos, tal como o mel o é, aos carolas deste pais deveriam incluir o mel no desenho da roda dos alimentos!
sexta-feira, maio 30, 2008
Ai o meu rico enxame!!
Ai o meu rico enxame que esta para morrer, aquele enxame que apanhei no principio de Maio em estado selvagem, o Mestre Zé-Duarte diz que pode sobreviver mas tem as suas duvidas, o enxame é fraco, é pequeno e tinha os favos da criação virados para baixo e ainda por cima o clima esta a estragar tudo, esta chuva que já irrita não deixa as abelhas saírem em busca de alimento, esta a ponderar meter-lhe um alimentador mas vamos aguardar mais uns dias para ver se vem alguma aberta jeitosa com uns raios de sol próprios do mês.
Gostava mesmo que este enxame sobrevivesse, pois para mim tem um significado especial, conheço cada abelha daquela colónia, e foi a primeira rainha em que mexi.
O mestre transferiu a colónia da colmeia para um núcleo de 5 quadros assim as probabilidades são outras, sempre que la vai leva uma bela de uma ferradela, é uma saudação um pouco esquisita.
Estou ansioso pela próxima folga, quero ir ver como estão e fazer a minha visita ao apiário.
Gostava mesmo que este enxame sobrevivesse, pois para mim tem um significado especial, conheço cada abelha daquela colónia, e foi a primeira rainha em que mexi.
O mestre transferiu a colónia da colmeia para um núcleo de 5 quadros assim as probabilidades são outras, sempre que la vai leva uma bela de uma ferradela, é uma saudação um pouco esquisita.
Estou ansioso pela próxima folga, quero ir ver como estão e fazer a minha visita ao apiário.
quinta-feira, maio 22, 2008
Pólen
O pólen é um super alimento que deve de ser administrado por toda a gente, claro que não é a colherada, nem em doses industriais, basta falar com o distribuidor ou vendedor local que ficamos logo com umas luzes sobre o assunto.
Ficou decidido entre eu e o Mestre Zé-Duarte que este ano íamos tentar retirar algum pólen de algumas colmeias só mesmo a titulo de curiosidade, começamos por recolher informação, muita dela na Internet, e só alguma na voz do povo, o que é de lamentar, adquirimos alguns cata-pólen a preços completamente diferentes o que cria revolta, mas pronto..., e claro para o trabalho ficar como deve de ser o pólen tem de ser tratado e para isso precisa de maquinaria a qual fiquei de boca aberta com os preços do mercado, decidi então fazer a minha própria maquina de secar pólen, entre mais de muitas horas de pesquisa e com alguma da ajuda da tão boa sabedoria da voz do povo comprei uns materiais a rigor e actualizei a minha caixa de ferramenta, como só ia para o emprego de tarde, aproveitei a parte da manha climaticamente chuvosa, sem acordar a vizinhança entre serradelas e marteladas já se nota obra feita, se tudo correr bem dentro de dois dias aquela maquina milagrosa estará a funcionar a um preço inferior a 3/4 a do mercado.
Ficou decidido entre eu e o Mestre Zé-Duarte que este ano íamos tentar retirar algum pólen de algumas colmeias só mesmo a titulo de curiosidade, começamos por recolher informação, muita dela na Internet, e só alguma na voz do povo, o que é de lamentar, adquirimos alguns cata-pólen a preços completamente diferentes o que cria revolta, mas pronto..., e claro para o trabalho ficar como deve de ser o pólen tem de ser tratado e para isso precisa de maquinaria a qual fiquei de boca aberta com os preços do mercado, decidi então fazer a minha própria maquina de secar pólen, entre mais de muitas horas de pesquisa e com alguma da ajuda da tão boa sabedoria da voz do povo comprei uns materiais a rigor e actualizei a minha caixa de ferramenta, como só ia para o emprego de tarde, aproveitei a parte da manha climaticamente chuvosa, sem acordar a vizinhança entre serradelas e marteladas já se nota obra feita, se tudo correr bem dentro de dois dias aquela maquina milagrosa estará a funcionar a um preço inferior a 3/4 a do mercado.
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