terça-feira, agosto 17, 2010

É o medo, é a responsabilidade.

Quando estamos num local, onde todo o que nos rodeia é combustível, todo e qualquer cuidado é pouco.
Na apicultura, mais propriamente durante a cresta, quando utilizado o fumigador, o risco de incêndio é igual a alguém perto de um precipício, qualquer descuido ou acidente podem ser fatais. Como quando à fumo há fogo, embora este esteja retido e (controlado) num cilindro metálico, o medo atormenta a alma de qualquer praticante desta arte milenar, então a apicultura com segurança que seja sempre uma constante.
Estamos numa época a fugir para o quentinho, onde o seco impera, não convém mesmo facilitar, nem vacilar com a situação, um extintor pronto a utilizar, no meio dos utensílios apícolas, pode ser uma mais valia, e a salvação, se o dito ("azar") for atacado e combatido de imediato, mal tenha o seu inicio, podemos salvar o ecossistema, e até mesmo o apíario, na sua ausência podemos também usar agua, se disponível, terra, se estiver solta, etc, etc.

Com tudo isto, quero dizer, cresta de Agosto efectuada, com sucesso, com tudo controlado e de consciência tranquila.


sexta-feira, agosto 06, 2010

Onde é que está o mel?

Em todas as imagens alusivas à roda dos alimentos, nunca e nem nenhuma delas, conseguimos visualizar o mel, (será que não é alimento?).
Continuamos nós como sociedade evolutiva, com a parva teoria, de que o mel é uma espécie de medicamento, (será um genérico?) e é guardado religiosamente, e somente subministrado quando a "garganta arranha", pois não sou frequentador de farmácias, mas costumo reparar nas suas prateleiras, e nunca vi um único frasco de mel a venda, nem tão pouco ouvi relatos de ser produto de bruxos e curandeiros.
O mel é um alimento e ponto final, é um adoçante natural, com propriedades únicas, é um alimento que quando ingerido regularmente tem a característica de curar a tal "garganta ferida" e evita que a mesma fique irritada, se eu não comesse mel, já a tinha irritada, de repetir tantas e tantas vezes a mesma coisa.
Senhores nutricionistas, caríssimos leitores, comam mel, e sem medo.