terça-feira, dezembro 14, 2010

Equipa da RTP mexe no vespeiro - RTP Noticias, Vídeo


Mais uma vez a RTP trabalha e trabalha bem, desta feita mostra-nos um verdadeiro inimigo dos apicultores.



Equipa da RTP mexe no vespeiro

Estão aí, vindas da Ásia, umas vespas gigantes: insectos predadores de outros e que se alimentam particularmente de abelhas produtoras de mel.

2010-11-13 14:11:02

domingo, dezembro 12, 2010

Mel de Vespa da Roménia

Na Roménia, a muitos quilómetros de distância e com muitas fronteiras no meio dos nossos países, existe uma qualidade de vespas que produzem mel.
Uma pessoa muito amiga, aquando da sua passagem por aquela singela  região, teve a amabilidade de me brindar com um frasco de mel de um produtor local, provando-me desta forma de que nem todas as vespas são malignas, e que também são produtoras de mel, e diga-se de passagem que é muito bom, doce e aveludado, tem um travo a mel de rosmaninho, e é bom parar na primeira colher, pois a segunda entra quase sem pedir licença e a terceira entra sem se dar conta.
A vespa naquela região tem o nome de "gafanhoto do mel", assim o nome é bem mais simpático, não dá tanta tendência para eliminar focos de ninhos espalhados por onde quer que estejam.

Mel de vespa

Mel de vespa


Mel de vespa

terça-feira, novembro 16, 2010

Mundos Invisiveis - Abelhas -

Excelente trabalho de investigação sobre o que o olho humano não consegue visualizar.

Para além do espectro de luz, as cores, os ultravioletas, os infravermelhos, e como a temperatura no interior da colmeia pode ser fundamental para a sua durabilidade.

A BBC mostra neste enxerto de reportagem, divulgado pelo Canal Odisseia, o que antes nunca fora visto nem filmado, merece toda a atenção.

http://www.youtube.com/watch?v=GLEfw8Ehnoo

segunda-feira, novembro 15, 2010

Apícolas na Madeira

E porque existem apicultores um pouco por todo o lado, no meio do oceano Atlântico, numa das ilhas, a que é considerada a pérola dos mares, em Porto de Cruz, ilha da Madeira, não é excepção.

Com o mel multiflor a predominar, o amigo aficionado David Sousa e sócio tratam das suas abelhas e apiários como podem.

As encostas íngremes narram o esforço que é preciso ter para manter o apíario em funcionamento e são, o isolamento constante do apicultor só é colmatado pelo clima e pela paisagem, creio que a pureza do ar será algo de extraordinário.

A Internet é uma mais-valia para a obtenção de informação, e neste momento para poderem visualizar as fotos de um dos seus apiários, com as suas colmeias a transpirar de fervura e bem estar.

Um abraço pela coragem e dedicação exemplar.


sexta-feira, novembro 05, 2010

Sol de Outono

Durante um destes dias do mês de Outubro, regalei-me a observar as abelhas na tábua de voo a apanharem sol, pareciam recolher energias, com as asas como painéis solares.
Com a sua actividade reduzida, e como o pouco que têm para fazer já esta feito, é mais um esticar de pernas (asas) do que outra coisa, são umas férias em época baixa, só mesmo algumas destas abelhas podem desfrutar deste momento hibernal, as que nascem perto da Primavera e no Verão têm a vida bem mais complicada e stress-ante.
Contudo são bem frenéticas e viçosas, ao mínimo descuido e uma ferradela pode estar à espreita, isso também conta como avaliação do seu estado de saúde e bem estar.



quarta-feira, novembro 03, 2010

Vespa Japonesa

Vespa Japonesa a sondar o apiário, antes de morrer depois das filmagens, ainda conseguiu apanhar algumas abelhas, mas veja-se a sua rapidez e eficácia no voo, é uma autentica exterminadora, não tem dó nem piedade, assim como eu.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Em nome do mel

Cada frase que leio, mais me faz gostar das abelhas, é um livro bastante interessante, vai ao encontro daquilo que já sabemos, e reforça-o, tem umas ilustrações tipo medieval, mas bem instruidoras.
O autor descreve a apicultura desde os primórdios até aos dias de hoje.


É bom ter um aniversario pelo menos uma vez por ano.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Foram as vespas

As malditas vespas.
Senti logo e fiquei alertado mal entrei no apiário, o cheiro a mel era intenso,  notava-se em toda aquela zona, mas além de interrogado, pois não é normal nesta altura do ano, fiquei boquiaberto quando me aproximei das colmeias e vi serrim de cera que saía de uma das colmeias, sem saber muito o porquê, ainda demorei uns momentos para digerir toda aquela informação negativa.


Quando me coloquei de frente para a colmeia, vi entrar e sair umas quantas vespas, caíram-me os (tin tins) ao chão, para avaliar melhor a situação da colmeia mandei uma palmada forte de mão aberto sobre o telhado em chapa zinco, em que saíram logo mais umas dez vespas, acendi o fumigador e quando das bufaradas de valente fumo para o interior da colmeia, as vespas continuavam a sair aleatoriamente. Na tábua de voo vi algumas abelhas cortadas ao meio pela zona do abdómen, fiquei a arder de pura raiva.



Quando abri a colmeia no seu interior ainda estavam mais umas 30 vespas, e pouco mais ou menos que uma centena de abelhas, que não sei se eram daquele enxame residente ou se estavam na pilhagem, todos os quadros, eles desoperculados e ratados, sem qualquer pinga de mel, nem pólen e sem criação, as vespas tinham tirado partido e feito a sua vingança para com a minha pessoa.


No 1º ano tive problemas com as formigas, consegui contorna-lo sem afectar o habitat de ambos, no 2º ano foi a traça a dar problemas, perdi  quatro colónias, este ano foi com as indesejadas vespas, mas estas vão dançar no chão ao som da chama de um belo e magnifico maçarico, por este andar com a dimensão do invasor a crescer, espero que para o ano que vem não encontre elefantes a fx#%&#-me o apiário.


Podia ter previsto, pois podia, podia ter reduzido a entrada das colmeias logo nas primeiras chuvadas, pois podia, podia ter batido a zona em busca de vespeiros, podia...


Com a crise de apertar o cinto sempre presente, com o aumento dos combustíveis, com o estilo de vida que se perde, com as decisões a prioridades que tomamos, as visitas ao apiário serão com certeza cada vez mais espaçadas, tentando efectuar tarefas acumuladas, sem desperdiçar tempo, nem deixar afazeres pendentes.

Toda esta tragédia foi com um intervalo de uma semana e meia, altura do 1º tratamento da varroa.

Pela quantidade de vespas malditas que vi e consegui matar, haverá com certeza uma meia dúzia de vespeiros, ou mais.


As outras colmeias estão agora com a entrada reduzida, o meu pensamento é dominado pela fúria, em que só acalmo quando me visualizo com o maçarico na mão.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Mel na Cova da Beira

À bem pouco tempo,encontrei algures um frasco de mel, esquecido numa prateleira de uma despensa, este mel da Cova da Beira, com um traço acentuado a Cerejeira, é em todo saboroso. Devido ao seu tempo já deve de ter passado por várias cristalizações, e estava divinal, nunca entendi porque colocar a validade num produto tão natural.
Eu quando tiver netos, os seus filhos comerão do mel que tirei este ano, sem problemas nem medos acrescidos.

Pois não sei se o Sr. David Santos ainda é produtor, o rotulo deste frasco já é bastante antigo e o preço ainda estava em escudos.
Amigo David, tenho uma autentica relíquia, uma reserva e um testemunho de uma boa colheita de à uns tempos passados, continuação de boas crestas.
Sempre que passe pelo frasco vou sentir este magnifico paladar.

domingo, setembro 19, 2010

Na cresta

E porque a cresta não é só mel e abelhas, colmeias e extractores.
Cresta é diversão, é estar com a família e amigos, é ar puro e fresco, é ver raiar o sol matinal, é disputa de equipas para ver quem trabalha mais alças, é rir e falar motivos esquecidos, é interiorizar os zumbidos, é cabrito no forno, iguarias e petiscos ao almoço, e é sobretudo ao fim do dia, uma valente dor de costas.

sábado, setembro 18, 2010

Gerês 2010

O terrível acontecimento devastou áreas com grande importância de uma das mais nobres zonas florestais do nosso pais, Parque Natural do Gerês.


O pasto apícola, agora cinza, cria muitas desilusões, preocupações e bastantes dores de cabeça.


Apiários que o fogo queimou, colmeias consumidas, apicultores com lágrimas nos olhos e a desistência estampada no rosto.


Toda ou quase na sua totalidade, da área está povoada com pequenos ou grandes apiários, zonas restritas dentro de uma zona protegida (completamente desprotegida), o que antes se considerava um paraíso é agora motivo de alerta, uma fonte de insegurança, e alguma incerteza, principalmente no verão.


É triste e desolador, o sentimento e a revolta, junto com a incapacidade de fazer frente a mais uma causa da crise (local).

Naquele sitio ainda se conseguia ouvir as abelhas, numa tentativa de encontrar algum alimento, mas o único verdejante perto era a uns bons quilómetros de distancia.


Com a cresta por fazer, e as colmeias carregadas de mel, estas abelhas parecem condenadas ao seu triste destino.


Mas nem todo o Parque natural ardeu, e ainda bem, pequenas linhas de agua ajudaram a limitar as fortes frentes de fogo, ainda consegui observar alguns apiários, sobreviventes, poderão ser ou não desdobramentos naturais ou artificiais para colmatar as quebras. (se ainda sobrar alguma força)


Durante quanto mais tempo viveremos este inferno? Medidas preventivas no terreno? Meios eficazes, onde é que estão? Penas pesadas para os agressores da natureza?


Um forte abraço de parabéns a quem não desiste!

domingo, setembro 05, 2010

Pólen no Brasil

O tema está relacionado com a grande quantidade de contactos que tenho vindo a receber por diversos meios, muitas perguntas, pedidos de cotação, receitas, peso, tempo de duração, enfim, recebi questões sobre tudo e mais alguma coisa.
Comecei por desconfiar de algo, pois as minhas fotos do pólen eram simplesmente usadas (plagiadas) em vários locais na Internet, situados no Brasil, mas nunca tinha chegado a uma conclusão decisiva.
Foi então que alguém, o amigo Luiz, um apicultor do Brasil, me explicou o porquê de uma súbita procura de informação sobre o pólen apícola, a "Globo Repórter", da Rede Globo de Televisão, o principal canal de TV aberto do Brasil, mostrou um pequeno filme, disponível também no youtube, que mexeu com tudo e com todos, até mesmo com o pólen, pois os preços subiram em flecha.
Curiosos, aficionados, profissionais, dedicados, todos querem ter a sua pequena ou grande produção de pólen apícola.




É um assunto que mudou de forma, aquele país acordou para a vida, pergunto-me eu porquê aqui em Portugal, com tantos apicultores dedicados, não faremos o mesmo? Evitaria também o possível monopólio do mercado, algum tubarão das abelhas (ou não) vai aproveitar a deixa e vai criar um carretel parecido com o dos combustíveis, na minha opinião se muitos apicultores tivessem disponível a sua pequena produção de pólen, para satisfazer o mercado local, a procura não seria tanta e os tubarões perderiam o interesse e estaria assim sempre presente o cada vez mais escasso, o tradicional produto regional, aquele de que tanto tenho saudades, principalmente na parte alimentar.

O filme vai ao encontro da verdade sobre o maravilhoso pólen, o conhecido pão de abelha não é um alimento milagroso, nem é que seja grande fonte de rendimento para os apicultores ou comerciantes, é sim e bem, um bom e completo complemento alimentar, pois cada vez mais os nossos alimentos são desprovidos de nutrientes, o rico pólen vai colmatar e suplementar as quebras, enriquecendo o nosso organismo.

sábado, setembro 04, 2010

Mel Ferradela na BTV, programa Debate em 25/08/2010

Mel Ferradela na BTV, no programa Debate, em 25-08-2010.
Os motivos são óbvios, e não vale a pena mexer mais no assunto.
No final do filme está um apelo com alguma ironia, pode ser levado a cabo com desfechos satisfatórios.



Foi com a produção deste frenético enxame, residente nesta maravilhosa colmeia.


terça-feira, agosto 17, 2010

É o medo, é a responsabilidade.

Quando estamos num local, onde todo o que nos rodeia é combustível, todo e qualquer cuidado é pouco.
Na apicultura, mais propriamente durante a cresta, quando utilizado o fumigador, o risco de incêndio é igual a alguém perto de um precipício, qualquer descuido ou acidente podem ser fatais. Como quando à fumo há fogo, embora este esteja retido e (controlado) num cilindro metálico, o medo atormenta a alma de qualquer praticante desta arte milenar, então a apicultura com segurança que seja sempre uma constante.
Estamos numa época a fugir para o quentinho, onde o seco impera, não convém mesmo facilitar, nem vacilar com a situação, um extintor pronto a utilizar, no meio dos utensílios apícolas, pode ser uma mais valia, e a salvação, se o dito ("azar") for atacado e combatido de imediato, mal tenha o seu inicio, podemos salvar o ecossistema, e até mesmo o apíario, na sua ausência podemos também usar agua, se disponível, terra, se estiver solta, etc, etc.

Com tudo isto, quero dizer, cresta de Agosto efectuada, com sucesso, com tudo controlado e de consciência tranquila.


sexta-feira, agosto 06, 2010

Onde é que está o mel?

Em todas as imagens alusivas à roda dos alimentos, nunca e nem nenhuma delas, conseguimos visualizar o mel, (será que não é alimento?).
Continuamos nós como sociedade evolutiva, com a parva teoria, de que o mel é uma espécie de medicamento, (será um genérico?) e é guardado religiosamente, e somente subministrado quando a "garganta arranha", pois não sou frequentador de farmácias, mas costumo reparar nas suas prateleiras, e nunca vi um único frasco de mel a venda, nem tão pouco ouvi relatos de ser produto de bruxos e curandeiros.
O mel é um alimento e ponto final, é um adoçante natural, com propriedades únicas, é um alimento que quando ingerido regularmente tem a característica de curar a tal "garganta ferida" e evita que a mesma fique irritada, se eu não comesse mel, já a tinha irritada, de repetir tantas e tantas vezes a mesma coisa.
Senhores nutricionistas, caríssimos leitores, comam mel, e sem medo.

quinta-feira, julho 22, 2010

Mel em favos

Nada melhor que sentir os favos de cera derreter na boca e comer assim o mel, muita gente é adversa a esta prática de "bom garfo", contudo tem quem não o troque por nada, esta forma é sinonimo de qualidade inalterável do mel, está conforme a abelha o produziu.


terça-feira, julho 20, 2010

Néctar proibido ;)

Com a  boa visita do Mestre Pífano e da Luísa ao Ferradela, o que muito me honrou, fui congratulado com os sabores da terra, o mel Alentejano, made abelhas Monte do Mel.
Com cor, planícies tórridas e nascer do sol, com uma textura aveludada e consistente, com um sabor de não conseguir parar de comer, todo ele muito bom...
Mas fui simplesmente proibido de o comer, cá em casa alguém se apoderou do frasco, e o reclamou como propriedade privada :) tive de tirar uma foto para assim o poder recordar, de outra forma só mesmo a memória do seu paladar.


sexta-feira, julho 16, 2010

Cresta Ferradela 2010

Esta cresta (Ferradela) foi efectuada com a ajuda do Francisco, da Inês e da Natália.
A Inês ajudou nas tarefas mais leves, e foi aí que se notou o grande avanço do trabalho, pois no apiário duas mãos são poucas, pois estão sempre ocupadas. Apesar da sua tenra idade e de ter uma altura pouco maior que uma colmeia, a sua coragem iguala a curiosidade, se ela pudesse passava todo o dia a crestar apiários.
O Francisco ajudou a espantar as abelhas, mantendo-as longe das colmeias, pois  as suas corridas desenfreadas à volta do apiário demonstravam a perícia de levar as abelhas furiosas com ele, sempre entoando cânticos esquisitos e em grandes decibéis, que se eu não soubesse o que era, quase que diria que eram gritos de pânico, (método interessante).
A Natália escolheu as tarefas mais doces, e foi a desopercular que se destacou, pois a sua destreza nessa área, já conta com alguns anos de experiência.
Mas antes disso e ainda no apiário, a viatura era carregada com as alças já sem abelhas, a carga era de tal ordem que o chassis roçava nas rodas, devagarinho lá chegamos a casa. De tarde o doce mel escorria pela abertura do extractor, onde caía no filtro e enchia os reservatórios sedentos desde o ano passado.
Nesta cresta o mel saiu mais escuro, creio pelo seu sabor, que, numa daquelas encostas nas imediações a urze foi toda aproveitada pelas meninas, ao contrário do passado ano, onde as abelhas quiseram só as flores do pomar.

segunda-feira, julho 05, 2010

Aderavis na RTP

É uma pequena surpresa ao Mestre Pífano do Monte-do-Mel, ele já tinha anunciado no seu Blog, a visita da RTP à apaixonante zona do Alentejo, Avis. Mostra a cresta Alentejana e o seu rico e gostoso mel típico da região que, com a sua flora e temperaturas únicas conseguem dar o paladar singular ao mais doce que a natureza tem. Já para não falar nas gentes bonitas que tratam as abelhas como pessoas de família, todo o conjunto merece os mais sinceros parabéns e óptimas produções. Agradeço também à RTP pelo sensível interesse no sector, é que já estava farto de ouvir falar de pseudo futebol.


domingo, julho 04, 2010

Bear Grylls

Bear Grylls, famoso herói de televisão no Discovery Channel e no Odisseia, o dominador de ursos e serpentes, veados e lobos aquele que controla os felinos, jacarés, búfalos e dorme em qualquer lado, alimenta-se do quer que seja, adapta-se ás paisagens, e tem como nome do seu programa "Sobrevivência", não conseguiu evitar uma valente ferradela de uma abelha, depois de tirar um pouco de favo com mel de um enxame selvagem.



Secagem do pólen

Uma vez mais senti o agradável aroma do pólen quando perde a sua humidade.


A quantidade de grãos este ano foi relevante e satisfatória, o que é sinónimo de tarefas extra, aumento nos equipamentos e utensílios, e um maior contacto com as colmeias para a sua colecta.
fazendo umas contas de somar e subtrair, considero no final como uma aposta ganha.


Todo o conhecimento adquirido foi na base da experimentação, teve as suas quebras e algum prejuízo, muito por culpa de um fornecedor cujo sua principal preocupação foi sempre e só a venda da máquina de secar o pólen.


Agora todo o sistema está montado, requer só um ou outro ajuste, e quando e na altura certa meter em funcionamento a cadeia lógica que tem como última etapa a embalagem e acondicionamento do pólen já seco e pronto para o consumo.

 
Eu queria ter muito mais pólen, obrigaria com certeza a uma logística maior e mais alargada, e claro um número superior de colmeias, repartidas por diversos locais, obtendo assim uma pigmentação multicolor diversificada e como consequência melhor aceitação pelo consumidor final.


Pouco conhecido e divulgado, o pólen é um super alimento, é a mais completa fonte de nutrientes. Se todas as pessoas tomassem a dosagem de uma colher de pólen por dia (como é recomendado), não haveria suficiente pólen no mundo, pois o número incalculável de abelhas que seriam necessárias à sua colecta para a satisfação do mercado seria de algarismos astronómicos e incalculáveis, desta forma cabe aos mais cuidados e requintados consumidores, sentirem e desfrutarem das suas propriedades.


Parece uma escrita um pouco egoísta, mas é a simples realidade, e é com muita pena minha que assim o seja.



sábado, julho 03, 2010

Apíario Pérola


O primo Manel num dos seus terrenos chegou à conclusão de que alguns daqueles metros quadrados bem no centro e com alguns pinheiros centenários dispersos na zona dão abrigo ao seu novo apíario.


Já com algumas colmeias a estudar o local, nota-se que as abelhas voam satisfeitas, e vejo bem que o fazem em várias direcções, interpreto no seu voo saúde e bem estar, o primo Manel e o Mestre-Duarte partilham a mesma opinião, daí o nome de pérola dado ao local.


O primo Manel, aproveitou também uma antiga construção, que de futuro será o sitio fresco e seco para guardar as alças e as ceras, de momento serve só de refrigerador natural a meia dúzia de garrafões em que um deles tem de estar obrigatoriamente aberto (mas tapado com rolha), para quem não goste, pode sempre recorrer á nascente oriunda da serra, que mesmo de Verão não pára de deitar água.


O local é inóspito e de acesso irregular, aproveitando assim o acidentado terreno para desencorajar um ou outro idiota (pois nos tempos que correm todo o cuidado é pouco). Já dentro da propriedade e no interior das vedações conta-se com umas quantas surpresas (irreveláveis) para os mais corajosos (idiotas).
Em suma, e voltando ao cerne do post, gosto bem daquele local, adoro qualquer sitio em que as notas musicais audíveis, sejam unicamente as entoadas pela natureza.


A Margarida já segue com gosto as pisadas apícolas do pai.
Termino com a velha frase, primo Manel, venha de lá esse mel.